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quinta-feira, 19 de maio de 2011

A PODEROSA FÉ DOS PENTECOSTAIS E A INCREDULIDADE DOS TRADICIONAIS

Não posso deixar de admirar a fé dos Pentecostais. Eles conseguem acreditar em coisas inacreditáveis. Afinal, não é esse o pressuposto da fé? Isso é admirável. Fé pujante, eu diria. Acima de qualquer poder limitador. Ao contrário disso, muitos que fazem parte de uma igreja proveniente da Reforma Protestante (ao contrário do que muitos pensam, nem todas as igrejas evangélicas têem sua origem na Reforma do século XVI, antes, pelo contrário, fazem parte de um movimento completamente outro, completamente novo e não têm nada a ver com Lutero, Calvino e Cia Ltda), também chamadas de "Igrejas Históricas" (muito embora esse termo não seja muito correto, pois todas são "históricas"), só sabem criticar os Pentecostais. Mas isso nada mais é que inveja da fé que possuem. Isso mesmo. Inveja de fé. Jamais terão uma fé como a deles.

No vídeo abaixo, por exemplo, isso fica absolutamente claro. Só mesmo quem é dotado de uma fé ilimitada pode crer nisso. "Pena" (literalmente) que os tradicionais não podem desfrutar desse sentimento quase extasiante. Sua fé é do tamanho de um grão de mostarda, apenas. Absolutamente minúscula. Jamais terão a fé que os Pentecostais têem.


É claro que alguns Pentecostais, contaminados por algum pensamento da Reforma Protestante, tendo já sua fé diminuída, ao ver o vídeo acima, certamente dirá: "isso é meninice". Mas, com base em que afirmas que a revelação que o irmão teve não procede? O que a faz diferente das tantas outras revelações que você aceita como sendo de Deus? Ora, não seja incrédulo, seja Pentecostal. A base dessa revelação demonstrada no vídeo é exatamente a mesma de todas as outras. E sabe o que é bom nisso tudo? Sabe o que deixa os tradicionais furiosos? É que mesmo não tendo como provar pelas Escrituras se a dita cuja revelação procede ou não ainda assim os Pentecostais continuam crendo. Isso é realmente incrível! Que fé inacreditável! É assim que é: uns "fé-de-mais", outros, para alívio de todos,  "fé-de-menos"!

terça-feira, 17 de maio de 2011

O DEUS DOS ARMINIANOS DEIXA O HOMEM QUE PENSA CONFUSO






ALGUM CALVINISTA PODERIA AJUDAR NOSSO AMIGO DO VÍDEO QUE FOI CONFUNDIDO PELA TEOLOGIA ARMINIANA QUE DESPREZA A SOBERANIA DE DEUS?

OBS: Pretendo colocar os comentários mais esclarecedores na postagem. Portanto, por favor Calvinistas, ajudem esse "homem que pensa" e que está confuso por causa da doutrina Arminiana. Mas não podemos negar: há Arminianos que não ficam confusos por causa de sua doutrina. Logo, devemos concluir que não pensam? Bom, mas o importante mesmo é ajudar nosso amigo do vídeo.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

OS VERDADEIROS CULPADOS PELA PL 122


Essa análise que passaremos a fazer não é fruto de pesquisas nem de leituras mais abalizadas sobre o assunto. São apenas livres  reflexões. Sendo assim, fiquem absolutamente à vontade para corrigi-las. Sinceramente, espero que façam isso. Espero realmente ser convencido que estou completamente equivocado.

Vocês lembram quando a Igreja Católica Romana era a Religião oficial do estado Brasileiro? Isso mudou, na prática, muito recentemente. De fato e definitivamente apenas na Constituição de 1988, pois nas constituições anteriores isso ficou restrito à letra e ao papel. A partir daí o Brasil passa a ser, oficialmente, de fato e não apenas de direito,  um país laico, isto é, sem uma religião oficial (muito embora o catolicismo ainda tenha muita força política). Isso foi muito importante para os evangélicos. De certa forma, essa mudança criou um ambiente favorável para o crescimento das igrejas evangélicas. É claro que isso trouxe muitos avanços para nosso país. Mas, será que contabilizamos só avanços?   

Vocês concordam que no período em que a Igreja Católica “mandava no pedaço” muitos assuntos que visitam constantemente as páginas dos principais jornais sequer eram mencionados? Aprovar união homoafetiva? Isso nem mesmo tinha espaço no pensamento do mais otimista dos gay’s. E ai do Ministro que aprovasse uma coisa dessas. Seria, certamente, excomungado. Descriminalização do aborto? Sacrilégio total. Olhe lá se não rolasse uma fogueirinha para quem defendesse esse absurdo. A Igreja Católica sempre foi muito radical nesses assuntos. Próprio de uma igreja medieval não é mesmo?  

A Igreja Católica entendia que a principal (talvez a única?) função do sexo era a procriação, o que não quer dizer, necessariamente,  que era contra o prazer. Por entender o sexo dessa forma, sempre foi contra também a métodos contraceptivos, como as pílulas e ao uso da camisinha. Vieram os crentes com uma idéia mais moderna e disseram que isso não tinha nada a ver e que era um pensamento retrógrado. Que o sexo é uma instância de prazer mesmo e que não há nenhum problema em usar camisinha e pílulas contraceptivas e ainda assim praticar sexo apenas e para o puro prazer, contanto que dentro do casamento.

Isso simplesmente muda a forma de entender o sexo. Muda-se a teoria, muda-se a prática. Claro, não podemos negar:  isso tem o seu lado positivo. Mas, essa é uma moeda que tem apenas um lado? Só existe o lado positivo? A procriação, que só é possível entre um macho e uma fêmea, obrigatoriamente casados, segundo os estatutos da Igreja Católica Romana, deixa de ser o motivo basilar da prática sexual. A ênfase passa a ser, desde então, o prazer e não mais a procriação, como queria a "retrógrada" Igreja Católica Romana. 

Será que isso não abriu um precedente para a argumentação em favor da relação homossexual? Se o que existe de mais importante no sexo é o prazer e não mais a procriação,  está posto o ambiente favorável à prática sexual entre pessoas do mesmo sexo. Daí para uma pretensa equiparação com casais heterossexuais é apenas um breve pulo e até uma questão de justiça lógica. Afinal, ambos buscam do sexo, essencialmente, o prazer. Não parece óbvio?

Já viu algum padre, mesmo os de hoje, recomendando o uso de preservativo, mesmo para casais casados? Não né? E pastor? Claro, que sim. Eles mesmos fazem uso desse recurso, porque entendem que no sexo, com suas esposas, o que importa mesmo é o prazer.

Será que esse apoio irrestrito, dos evangélicos, ao uso da camisinha não gerou, indireta e sem essa intenção, na sociedade, a idéia de que o que realmente importa é se proteger e não o objetivo de Deus quando abençoou o ser humano com o desejo sexual?

O que não dizer da revolução trazida pelo anticoncepcional? Nesse quesito, diferentemente dos Católicos praticantes e dos estatutos dessa igreja, o apoio dos evangélicos é total e irrestrito ao uso desse “método de controle familiar”. 

Será que esse apoio não ajudou a divulgar, por tabela, a idéia do sexo livre?

Será que essa idéia de “barrar” a concepção não influenciou, de algum modo, a possibilidade do aborto como forma de “barrar” a geração natural de filhos e como um passo mais adiante a idéia de descriminalizar tal prática? Ora, se pode “barrar” antes se pode “barrar” depois, já que o objetivo, tanto em um caso como no outro, será atingido: a não existência de filhos.

Já viram algum padre assumindo que é gay e continuar na igreja Católica como Sacerdote? E pastor? E oficial de igreja evangélica? Já existe até igreja evangélica especializada para gay’s com pastores gay’s. Existe isso no Catolicismo Romano? Recentemente a PCUSA, importante igreja evangélica dos Estados Unidos, aprovou, oficialmente, a ordenação de pastores e oficiais gay’s. Já viram alguma “padra”? Não, as freiras não possuem as mesmas prerrogativas de um sacerdote católico. Hoje em dia o que mais existe é pastora, bispas e até apóstolas.

Por tudo isso, parece claro que os evangélicos, implícita e não intencionalmente, ao assumirem posturas consideradas mais “modernas” , em última análise, criaram a base para a construção de idéias mais “avançadas” ainda,  acabando, assim, por apontar os nortes que a sociedade brasileira deveria tomar
Hoje os evangélicos lutam “com a faca nos dentes” (veja o vídeo abaixo) contra a aprovação de leis que ajudaram, inconscientemente, a criar. Isso mesmo. Os evangélicos lançaram os alicerces; as bases propícias a essas novas construções. Encarregaram-se, sem querer e sem saber, de criar um ambiente favorável (apenas o ambiente) à proliferação de “novas e avançadas” idéias, como a da união homoafetiva e da descriminalização do aborto, por exemplo.  Nesse caso, é verdadeiro o dito popular: “criaram cobras para mordê-los”.
Se pudéssemos culpar uma religião pela União Homoafetiva e pela descriminação do aborto, deveríamos culpar a Igreja Católica ou as Igrejas evangélicas? Se sua resposta foi Igreja Católica, releia com mais calma essa postagem.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

E O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL ESTAVA CERTO: UMA ANÁLISE CRÍTICA DO EVANGELICALISMO BRASILEIRO E SUAS RELAÇÕES COM O ESTADO E COM OS DIREITOS DAS MINORIAS, REPRESENTADA PELOS HOMOSSEXUAIS.



Supremo Tribunal Federal- STF, em decisão histórica, reconhece definitivamente o que está sendo convencionalmente  chamado de “União Homoafetiva”. Na prática, isso nada mais é que o reconhecimento oficial do Estado de algo que sempre existiu. É o reconhecimento de mais um “modelo de família ou entidade familiar”, que apenas não era reconhecido de direito, apesar de existir de fato. Esse “modelo de família ou de entidade familiar” (antigo e não novo) agora figurará ao lado dos outros modelos já oficialmente reconhecidos pela constituição brasileira:  “a família convencional formada com o casamento, a família decorrente da união estável e a família formada, por exemplo, pela mãe solteira e seus filhos” (http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/artigo.aspx?cp-documentid=28634053).

Essa decisão do STF  não foi motivada pela alardeada PL 122 e sim pela “Ação Direta de Inconstitucionalidade”  (ADI) 4277 e pela  “Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental” (ADPF) 132 e 178.  E pensar que todo mundo só se preocupava com a tal da PL.

“A ação buscou a declaração de reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar. Pediu, também, que os mesmos direitos e deveres dos companheiros nas uniões estáveis fossem estendidos aos companheiros nas uniões entre pessoas do mesmo sexo”.

“Pela decisão do Supremo, os homossexuais passam a ter reconhecido o direito de receber pensão alimentícia, ter acesso à herança de seu companheiro em caso de morte, podem ser incluídos como dependentes nos planos de saúde, poderão adotar filhos e registrá-los em seus nomes, dentre outros direitos ( http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/artigo.aspx?cp-documentid=28634053).


E agora igreja? Qual a postura da igreja de Cristo diante dessa  nova e histórica decisão do STF?

Vejo muitos cristãos e muitos blogs cristãos agindo como se essa decisão do STF  fosse algo terrível, trágico e que põe em xeque o cristianismo e a influência que exerce no estabelecimento dos padrões morais da nação. Parece até que o Estado brasileiro tornou-se mais incrédulo  com essa decisão; parece até que essa decisão tem o poder de afastar mais o Brasil de Deus.

Toda essa choradeira da “crentaiada” é produzida pelo mais puro fermento dos fariseus.

A maioria dos Cristãos fecham os olhos e fingem que esse tipo de união já não existia, mesmo sabendo que sempre existiu. Algo do tipo “o que os olhos não vêem o coração não sente”. Jesus costumava pegar pesado com esse tipo de atitude leviana.


Não vejo ninguém lamentando profundamente a existência de milhares de “casais” homossexuais vivendo há 1, 2 , 10, 20 anos, em uma relação prá lá de afetiva. Ou seja, os crentes sabem que existe,  conhecem pessoas que vivem assim, convivem pacificamente com esse tipo de “prática pecaminosa” e só abrem a boca pra “berrar” quando o Estado resolve fazer o seu papel e reconhecer oficialmente algo que já existe?

Ora senhores, não foi o STF que inventou esse modelo de “entidade familiar”, ele sempre existiu. O STF apenas resolveu acabar com algumas injustiças sofridas por esse grupo de brasileiros que possuem os mesmos deveres,  mas não possuíam os mesmos direitos dos outros brasileiros.

Devemos buscar a justiça em toda e qualquer ocasião. O que tem de injusto ou errado com o que os gay’s passarão a ter direito com essa decisão do STF?

A decisão do STF está errada? Penso que não. A prática do homossexualismo é pecaminosa, a decisão do Supremo Tribunal Federal não.  Não deveriam eles ter direito a pensão alimentícia mesmo tendo se dedicado como uma “Amélia” ao companheiro que lhe trocou por um “boyzinho” mais novo? Não deveriam eles ter direito à herança de seus companheiros com quem lutou e viveu durante anos? Deveria essa herança ir para muitos familiares que sempre o repudiaram e sequer lhes dirigiam a palavra só porque  são heterossexuais? Deveriam eles sucumbir nas trágicas filas dos hospitais públicos quando seus companheiros querem pagar e lhes prestar uma assistência melhor?

Quero deixar claro que, como protestante Reformado, repito, considero a prática do homossexualismo um pecado, porque a bíblia assim considera. Contudo, não posso negar que esses direitos lhes são legítimos, excetuando-se, apenas, na nossa opinião, a questão da adoção de filhos, pois entendemos que essa é uma relação que abdica desse direito, por razões obvias.

Não estaria o STF compactuando então com o pecado? O grande problema é esse. Queremos que o STF julgue como se fosse um tribunal eclesiástico. Queremos que nossos legisladores façam leis para coibir o pecado, mas isso não é função deles. Queremos que o presidente ou a presidenta da República governe a nação como se estivesse governando uma igreja. O Brasil é um país laico. Os Três Poderes da União devem governar, proteger e promover a justiça igualmente para crentes e gay's. Larguem mão de querer implantar aqui uma teocracia. Os grandes Reformadores sempre pregaram uma clara distinção entre Estado e Igreja.

Fazer o que deveria fazer muito “crente” não quer, não é verdade? Ou seja, participar ativamente da vida política brasileira (aqueles que têm condições vocacionais, obviamente). Os poucos que se auto-intitulam habilitados para isso o fazem por motivos espúrios e entram na política para enriquecer, para ajudar a pintar igreja, a fazer seus muros de arrimos, alugar carro de som para eventos evangélicos e outras coisas que, definitivamente, não são função de um político sério. A bancada evangélica brasileira é uma vergonha, com raríssimas exceções. Mas isso é reflexo do evangelicalismo norteador de 90% das igrejas evangélicas brasileiras. São safados na igreja e com a igreja.  Como poderíamos esperar que fossem diferentes na política? Não se parecem nem de longe com os Puritanos Calvinistas do século XVII, que colocaram suas mentes brilhantes, temor a Deus  e vida pautada na ética, na moral e no respeito aos homens à disposição para a construção de uma nação próspera e com auto nível de justiça social, como ocorreu na Inglaterra, por exemplo.

O Estado tem mais é que reconhecer os direitos de todos os brasileiros, inclusive dos brasileiros gay’s.

Sabe qual é o real problema aqui? As igrejas deixaram de pregar sobre pecado. Não que a pregação do genuíno evangelho fosse evitar, necessariamente, que muitos optassem pelo caminho da homossexualidade, mas, certamente,  não o fariam com essa louca sensação de normalidade que fazem. Optariam, ainda, é verdade, pelo homossexualismo, dando vazão "à sua disposição mental reprovável",  mesmo tendo a consciência de seu pecado, porém a Igreja não levaria sobre si a culpa da omissão e já aí teria cumprido seu papel de profeta de Deus.  Dos púlpitos emergem, a cada dia, novas heresias. Até mesmo as heresias de hoje são piores que as heresias de antigamente. Antes viam à tona por erros doutrinários, por interpretações equivocadas, por falta de conhecimento dos intérpretes, hoje elas surgem por esperteza;  são pensadas, milimetricamente calculadas para enriquecer os milhares de “lobos roubadores” que ministram nas inúmeras igrejas cuja existência se justifica apenas como forma de enriquecer incompetentes e preguiçosos que, como verdadeiros travestis, vestem as “roupas” das ovelhas que, definitivamente, não lhes ficam bem.

Muitas igrejas e muitos pastores não fazem o seu papel de pregar o genuíno evangelho e agora querem que o STF converta os homossexuais? Não pensem vocês que é por amor às suas almas, e, sim,  para roubar-lhes o dinheiro. Afinal, dinheiro de gay e dinheiro de hetero é tudo a mesma coisa; compram os mesmos jatinhos e os mesmos helicópteros.

Observação: Quem prega o genuíno evangelho de Cristo e não esse evangelho mequetrefe e água com açúcar da semeadura de prosperidade pregado hoje em dia, em muitas igrejas e na  mídia, sinta-se isento dessa crítica.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O QUE SIGNIFICA COMEMORAR A MORTE DE OSAMA BIN LADEM?


Em meio à bombástica notícia da morte do terrorista mais procurado do mundo  – Osama Bin Laden -,  algo realmente chamou nossa atenção:  a comemoração espontânea do povo americano pela morte desse homem. Observe no vídeo abaixo:



Mas, não é estranho comemorar a morte de alguém?

Em se tratando de um assassino sanguinário não. Absolutamente não! Muitíssimo pelo contrário: é um sentimento legítimo, sobretudo partindo daqueles que foram vitimados por sua loucura e desprezo pela vida. Na verdade, sua morte soltou “o grito que estava preso na garganta” durante longos e tenebrosos dez anos. Soltou o sorriso misturado com saudade de quem sente, finalmente, o princípio de justiça sendo absolutamente satisfeito.

Não, nós não devemos criticar os americanos por essa comemoração. Muitos deles - pais, mães, filhos e filhas -, tiveram suas vidas destroçadas por este homem.  Você não ficaria igualmente aliviado(a) - e  se for bem honesto(a), satisfeito(a) -  ao saber que o assassino do seu filho e ameaçador da sua vida, foi morto pela polícia? Você o preferiria morto ou preso?

A comemoração da morte de Bin Laden é extremamente emblemática.

Significa, sugere e representa uma verdade que tem sido omitida sob o argumento falacioso dos direitos humanos:  

Que o povo aceita e concorda que assassinos contumazes que são uma ameaça à vida em sociedade e à paz social devem ser eliminados em prol da coletividade.

"Não tenho nenhuma dúvida de que com a sua morte o mundo será mais seguro", disse Hillary Clinton. 
 http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=28624446.

Um mix de alívio e sensação de segurança. Esse foi o sentimento que invadiu o coração do povo americano. Destacamos o depoimento de dois moradores de Nova York, que você pode conferir no vídeo abaixo:

“A notícia da morte de Bin Laden trouxe conforto e sensação de justiça”. O outro, estudante, falando em português precário afirmou: “É muito bom ver ele morto, estou muito aliviado”.


O ex-presidente americano George W. Bush, que estava no governo no 11 de Setembro e famoso por ter dito que queria Osama Bin Laden vivo ou morto,  fez a seguinte afirmação: "Não importa quanto tempo leva, a justiça será feita".
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/05/02/a-repercussao-da-morte-de-bin-laden-entre-politicos-lideres-mundiais-

O atual presidente, Barack Obama, por sua vez concluiu: “A justiça foi feita”.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/909891-justica-foi-feita-diz-obama-sobre-a-morte-de-bin-laden.shtml

Que leitura podemos fazer dessas declarações que representam tão bem o sentimento do povo americano, mas que transcendem  às fronteiras físicas e culturais, sendo, em última análise, o sentimento de todos que testemunham o fim de um assassino?

Que só é possível afirmar ter havido justiça plena, nos casos de crimes de assassinatos, sobretudo os praticados com requintes de crueldade e com caráter hediondo, quando ocorre, também, a morte do assassino, cuja execução é de responsabilidade exclusiva do Estado.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

JOGADOR ADRIANO APOIOU ABORTO DA EX-NOIVA JOANA MACHADO


Ex-noiva do jogador Adriano (atualmente no Corinthias), confessou, em rede nacional, durante entrevista para o programa "Tudo é possível", da Record, no quadro "Vale tudo, só não vale mentir", na tarde de 24/04/2011, que ABORTOU um filho do jogador.

O fato não é novo e já havia sido noticiado antes. Em 2009, Joana concedeu uma polêmica entrevista e fez questão de tornar o assunto público. Veja abaixo trechos da entrevista:

"Tem mais alguma coisa que você queira dizer? Tem muita gente que acha que fiquei com o Adriano todo esse tempo porque sou Maria Chuteira, inclusive a família dele. Estou engasgada com isso. Uma coisa que eu queria contar é que já fiquei grávida do Adriano e perdi o filho. Perdeu naturalmente? Não foi natural, eu fiz aborto. Achei que não era a hora de ter essa criança. Ele estava em um momento de muita transição na vida dele. Por quê? A ex-mulher dele também estava grávida. Não quis ter o neném, passei por isso tudo sozinha, sem ninguém saber, nem meus pais. Mas Adriano soube? Ele soube, minhas amigas souberam. Uma viagem que eu fiz para a Sardenha, que tem fotos na Caras, dá para ver minha barriga nitidamente. As pessoas que acham que eu sou Maria Chuteira, que eu fiquei com ele por causa de dinheiro, agora, eu quero que saibam que eu fiquei grávida, sim, e que foi opção minha não ter. Podia ter tido e estar ganhando pensão agora. Ele nunca me deu nada. Ele me deu um carro, mas eu devolvi quando terminei com ele. Não sou Maria Chuteira, fiquei com ele porque gostava dele. Quantos meses você tinha de gravidez quando fez o aborto? Estava com dois meses e meio". Conforme:

Para a apresentadora do "Tudo é Possível", Ana Hickmann, Joana  afirmou ainda que não se arrepende de ter feito o aborto e que o fez "de comum acordo com Adriano".

A legislação brasileira só permite (pelo menos até o momento) a prática do aborto em casos de estupro e em outras poucas ocasiões com autorização judicial. Como no caso de Joana não ocorreu nem uma coisa nem outra, fica configurado o crime de assassinato cometido por ela, tendo como "co-autor" o jogador Adriano.

Em última análise, Joana Machado CONFESSOU um CRIME em rede nacional. É RÉ confessa. É como se dissesse "Matei uma criança (que poderia ter sido um dos dois filhos de outro relacionamento) e por acaso era meu filho" e o fiz com a ajuda de um CO-AUTOR, que é o jogador Adriano.

Resta saber se serão indiciados por crime.

Será que a nossa justiça é tão omissa a ponto de deixar sem punição alguém que confessa publicamente ter cometido um grave crime? Será que se a confissão partisse de uma "não-celebridade" o tratamento seria diferente?

Veja abaixo a entrevista completa de Joana Machado. Deixe sua opinião: o que deveria acontecer com Joana Machado e o jogador Adriano?

sexta-feira, 15 de abril de 2011

O BATISMO CRISTÃO E SUAS DIFERENTES ABORDAGENS DOUTRINÁRIAS



Batismo é o rito de ingresso na Igreja de Jesus Cristo. Esta é uma definição simples e que os evangélicos, em sua maioria, concordam.

Calvino definiu o batismo da seguinte forma: “É O sinal visível da graça invisível”.  De graça invisível entenda-se a operação interior do Espírito Santo, quanto ao sinal visível obviamente é a aplicação simbólica e externa do que aconteceu no interior da pessoa.

Esse Sacramento tem dado margem, quanto à sua interpretação, a calorosas discussões teológicas. As divergências aparecem basicamente em duas direções:

1- Quanto ao Modo de aplicar o Batismo;
2- A Quem aplicar o Batismo.

1- MODOS DE APLICAÇÃO DO BATISMO

Existem três formas de se aplicar o batismo: a) Imersão; b) Aspersão; c) Efusão.

A igreja Presbiteriana do Brasil, sendo uma igreja confessional, não tem se furtado em assumir suas posições teológicas. Quanto ao modo de aplicação do batismo pratica somente a Aspersão mas aceita como forma também válida a Imersão, não fazendo nenhum tipo de restrição para receber alguém que tenha sido batizado por Imersão como membro da IPB.

 

CONTROVÉRSIAS QUANTO À FORMA DE BATISMO

Não existe nenhuma prova clara e irrefutável na palavra de Deus que defenda esta ou aquela forma de batismo. Na ratificação do Sacramento do Batismo (Mt 28:19), não está determinada a forma de aplicação, nem mesmo de forma implícita, como querem os imersionistas.

Algumas pessoas têm defendido “com unhas e dentes" o batismo por imersão, dizendo ser esta a única forma “bíblica” de aplicação do sacramento, baseando-se em alguns pressupostos que passaremos a demonstrar:

a)  TESE DA LINGUÍSTICA: Afirmam que no grego a palavra batismo “Bapto e Baptizo”, significam exclusivamente Imergir. Vale salientar que estes verbos, no grego, não eram usados com sentido religioso, além disso, o grego que geralmente é utilizado para tal argumentação  - o Grego Clássico -, não foi o grego usado para escrever a bíblia e sim o grego popular, conhecido como Koinê. ANTÍTESE: Em Hb 9:10 conforme Hb 6:2, é usado o mesmo termo para denotar as Abluções do ritualismo judaico. Em Lc 11:38 onde também aparece o termo, mostra claramente que ele nem sempre significa imergir. Como os Judeus faziam tal batismo? (Mc 7:4).

b) A TESE DA SUPOSTA IMERSÃO JOANINA: O fato de “entrar ou sair da água” (Mt 3:16) leva os imersionistas a concluírem que houve imersão. Tudo na base da dedução. ANTÍTESE: Não se pode desprezar o fato de que a Lei e os Profetas duraram até João (Mt 11:13), quando todos os ritos mosaicos eram feitos pela Aspersão (Nm 8:7, 19:13 e 18; Hb 9:19; Ez 36:25). Concluímos, portanto, que João não conhecia a imersão, e se por acaso a utilizasse não seria aceito.

ALGUMAS JUSTIFICATIVAS PRESBITERIANAS PARA O BATISMO POR ASPERSÃO


a) O Espírito Santo foi derramado quando do Batismo da Igreja (At 2:17, 18:32,33; Tito 3:5). João Batista afirmou que o Messias “batizará com o Espírito”(Mc 1:8). A promessa se cumpre em Atos 2:3, mas não houve Imersão, o Espírito foi derramado. Não somos batizados no Espírito, mas pelo Espírito;

b) O batismo de Paulo definitivamente não foi por imersão (At 9:18,22,16);

c) As abluções traduzidas por batismo (Hb 9:10) referem-se às aspersões do cerimonialismo judaico, onde as águas das purificações eram aspergidas sobre o contaminado (Hb 9:19-22). Se o batismo é sinal da Nova Aliança, concretizada com o derramamento do sangue de Jesus, deverá ser como o foi na Velha Aliança: por Aspersão (Hb 8:6);

d) No batismo pelo mar e pela nuvem (1 Cor 10:1-2)  cabe imersão?;

e) Os três mil batizados (At 2:41).

f) O batismo do carcereiro de Filipos (At 16:32-34). haveria um rio ali?

g) O batismo de Cornélio (At 10:22,47). Podemos enxergar aqui possibilidade de imersão?;

h) O batismo dos discípulos de João (At 19:5).


2- A QUEM APLICAR O BATISMO?

Com certeza começa aqui um dos pontos mais polêmicos do nosso estudo. Absurdo para uns, bênção de Deus para outros. Rogamos a Deus que nos oriente. Queremos ainda chamar a sua atenção para fixar os olhos e pensamentos única e exclusivamente nas Escrituras Sagradas, única fonte que podemos tomar como referencial de nossos pensamentos doutrinários.

Antes de qualquer coisa, devemos nos familiarizar com alguns termos peculiares ao estudo do Sacramento do Batismo:

a) Pedobatistas - Que batizam crianças;

b) Anti-Pedobatistas - Que são contra batismo de crianças;

Definidos alguns termos, agora perguntamos: A quem deve ser administrado o Batismo?

A nossa resposta é:

a) Aos adultos (entenda-se os legalmente capazes de professar fé);

b) E às crianças, filhas de pais crentes ou a todos quantos estiverem sob sua tutela.

Quanto à primeira parte da resposta (aos adultos capazes de professar fé), não existe nenhum problema;  todos os evangélicos concordam,  mas é sobre a segunda parte da resposta (as crianças) que nos deteremos, por motivos óbvios.

Em primeiro lugar, queremos desmistificar o seguinte: O batismo de crianças, administrado pelos Pedobatistas Protestantes, onde está incluída a IPB, é totalmente diferente do batismo de crianças administrado pela Igreja Católica Romana. A igreja Católica Apostólica Romana acredita que o batismo tem efeito regenerador, isto é, acredita na Regeneração Batismal, daí a expressão “morreu pagão”, quando uma criança morre sem ter recebido o batismo. Já as igrejas protestantes pedobatistas  são, categoricamente, contra esse ensinamento, pois o Batismo não tem, por si só, poder de regenerar.


É possível provar biblicamente que filhos de crentes devem ser batizados?

Sim.  Na velha dispensação Deus fez um pacto com o Abraão (circuncisão) e, neste pacto, os seus filhos deveriam ser incluídos, passando a gozar de todos os seus benefícios (Gn 17:9-14). Não somente os filhos deveriam ser incluídos mas, também, todo aquele que estivesse sob sua tutela e responsabilidade. Na velha dispensação as crianças eram aceitas e faziam parte do povo de Deus (Gn 12:1-3; Gn 17; Dt 29:10-1 3).

Queremos chamar sua atenção para o fato de que no Novo Testamento ou nova dispensação, o direito de pertencer à Igreja, ao povo de Deus, foi confirmado às crianças. Vejamos o que Pedro diz aos pais crentes da Igreja Primitiva (At 2:39-41). O apóstolo Paulo confirma nosso pensamento acima em 1 Cor 7:14, onde conta os filhos (de qualquer idade) como membros da Igreja de Cristo. Vejamos o que Paulo chama de santo, na maioria das vezes (1 Cor 1:2; Ef 1:1; Col 1:2).

Existem provas Bíblicas que a Circuncisão tenha sido substituída pelo batismo?

Isso se evidencia pelo fato de Paulo denominar o batismo cristão de “circuncisão de Cristo” (Col 2:11,12), sem contar que essa substituição é patente, porque esses ritos têm o mesmo significado: a entrada no povo de Deus ou na igreja visível de Deus (Gn. 17; At. 2:41).

Existem também muitas provas históricas de que o Cristianismo Primitivo batizava crianças, como por exemplo, Justino Mártir, que escrevendo por volta do ano 150, faz menção de pessoas de sessenta e sete anos de idade que haviam sido batizadas na infância. Esses batismos de crianças foram realizados antes do ano 100, e, portanto, dentro da Era Apostólica. Origens por volta do ano 230 refere-se a batismo de criança. E mais, o Pedobatismo era comum no Cristianismo Primitivo, pois existem registros do Concílio de Cartago, do ano 252, de que foi feita uma consulta aos conciliares, no que diz respeito ao batismo de crianças com menos de oito dias de nascida.

Em todos os pactos que Deus fez com o Seu povo, os pais sempre como legítimos representantes dos filhos (Rm. 5:19; Gn. 9:8,9; 17:7; At. 2:39).

TENTATIVAS DE REFUTAÇÃO AO PEDOBATISMO

Uma refutação muito usada é que não existe na bíblia mandamento para batizar crianças. Defesa: Lembramos que também não existe para guardar o Domingo e para administrar Santa Ceia às mulheres.

Outra refutação é que a exigência bíblica para receber o batismo é a , não podendo uma criança exercer fé, logo, não poderá receber este sacramento. Este argumento é baseado, geralmente no texto de Marcos 16:16: “Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”. Defesa: Por esta mesma argumentação devemos concluir que todas as crianças, que não podem exercer  fé, isto é, crer, estão condenadas? O que acontece se aplicarmos este mesmo tipo de interpretação absurda ao texto de II Ts 3:10? Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma. Por esta interpretação grotesca equivaleria dizer o seguinte: Se a criança não trabalha, ou não quer trabalhar, também não deve comer, não deve ser alimentada. Isto é tão absurdo quanto pode ser ademais o texto de Marcos está dizendo que quem não crer será condenado e não que a fé é condição para o batismo. Esta interpretação não tem sustentação em si mesma.

Existe ainda outra refutação hilária: O que garante que a criança batizada na infância seguirá a Cristo quando adulta? Defesa: O que garante que os adultos batizados seguirão sempre a Cristo? Quantas pessoas que conhecemos foram batizadas já adultas e hoje estão completamente afastadas de Cristo e do evangelho?

Diante disso, cremos que as crianças, filhas  ou tuteladas por  crentes, não somente podem como devem receber o batismo.

“Fazer parte da Igreja visível não significa ser salvo, obrigatoriamente. São salvos os que estão na Igreja invisível, os Eleitos. Muitos israelitas não se salvaram, apesar de terem recebido o Sacramento da Circuncisão. Assim também,  muitos cristãos não se salvarão, mesmo que tenham recebido o batismo,  na infância ou quando adultos. O batismo não salva, mas inclui no Pacto, no povo de Deus, tanto quanto o fazia a Circuncisão”.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

50.000 ACESSOS


Agradecemos a todos pela visita e contibuição nos intensos debates. Brevemente estaremos com novo Lay Out.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

A TRAGÉDIA NA ESCOLA EM REALENGO-RJ E O PERIGOSO BINÔMIO RELIGIÃO X CRIMES DE ASSASSINATO


Ainda não tinha assistido nenhuma reportagem completa sobre a tragédia em Realengo, no Rio de Janeiro. Depois de pesquisar alguns vídeos fiquei completamente consternado com o desespero e os momentos de “terror”  vividos por aqueles alunos.

Não dá pra não se colocar no lugar daqueles pais que tiveram seus filhos ceifados exatamente no lugar onde, metaforicamente, serve para combater e prevenir esse tipo de conduta e cultura da violência, sendo, também, um importante aliado na luta contra a própria natureza humana decaída, que precisa urgentemente ter a "maldade natural" do seu coração substituída por bons conceitos de civilidade, espiritualidade e crescimento humano. Exatamente ali perderam tesouros tão preciosos. É lamentável que isso tenha ocorrido. É só isso que conseguimos dizer.

O vídeo abaixo é uma evidente comprovação, infelizmente empírica, do primeiro ponto do Calvinismo – DEPRAVAÇÃO TOTAL DO HOMEM, que avisa o quanto somos maus; o quanto nossa natureza foi corrompida pelo pecado, transformando-nos em seres que personificam a perversão e a rebelião contra Deus. São cenas extremamente tristes, mas que precisam ser registradas para nos lembrarmos, o tempo todo, do que somos capazes. São imagens do circuito interno da escola em Realengo-RJ:


Diante de fatos tão marcantes é de se esperar que um blogueiro não fique calado. Encontrei um amigo, também blogueiro, que logo comentou: “que novidade é essa você não ter postado nada sobre a tragédia no Rio?”. De fato, não me senti confortável em comentar. E realmente não iria postar sobre o assunto.

Algo, entretanto, em meio a essa barbárie, me fez mudar de idéia: a presença, neste caso, de um elemento que é um dos meus objetos de pesquisa: O PERIGOSO BINÔMIO RELIGIÃO X CRIMES DE ASSASSINATO.

Já postei outros artigos sobre esse tema, como por exemplo: “QUANDO A RELIGIÃO VIRA UMA ARMA. UMA BREVE ANÁLISE DO CASO GLAUCO (03/2010)”, “ISLAMISMO: A RELIGIÃO QUE MATA. É POSSÍVEL UM DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO?” (03/2011), “A IMPORTÂNCIA DA FILOSOFIA PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA RELIGIOSIDADE SADIA” (05/2009), “QUANDO MATAR NÃO É NEM CRIME NEM PECADO (03/2011)”, além de outros.

Não é de hoje que essa associação pode ser feita. As evidências apontam para a necessidade eminente de uma investigação mais aprofundada sobre o tema. Por que a Religião pode ser um ambiente propício para o surgimento de assassinos potenciais? Recentemente (03/2011), em Pernambuco, uma professora foi esquartejada em suposto ritual de magia negra, por um pai de santo. O que não dizer também dos religiosos homens bombas? Fatos assim são cada vez mais rotineiros e atingem diferentes vertentes da religiosidade, inclusive Católicos Romanos e seitas ditas evangélicos.

No caso da tragédia da escola em Realengo, no Rio de Janeiro, uma carta deixada pelo assassino cruel - Wellington de Menezes Oliveira - também sugere essa estranha e intrigante ponte entre a RELIGIOSIDADE e os CRIMES DE ASSASSINATO.


Segundo sua própria irmã – Rosilane - "Ele estava muito focado em coisas relacionadas ao islamismo e tinha deixado a barba crescer muito [...]. Ele fazia uso de sites muçulmanos e entrava na internet para ter acesso a coisas que não fazem parte do nosso povo”, comentou também um delegado de homicídios. http://www.jb.com.br/rio/noticias/2011/04/07/irma-adotiva-de-atirador-diz-que-wellington-era-estranho-e-sem-amigos/

A carta deixada por Wellington é entremeada por diversas palavras e expressões que denotam um uso recorrente do vocabulário religioso. Alguns trechos da carta parecem apontar uma aproximação do assassino com o Islamismo: “Os impuros não poderão me tocar [...] nenhum impuro poderá tocar em meu sangue”. Outros, entretanto, parecem apontar para uma aproximação com algum seguimento religioso “evangélico”: “Preciso de visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez [...] preciso que ore diante de minha sepultura pedindo perdão a Deus pelo que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte para a vida eterna”.

Veja a carta completa:

Ainda temos muitas perguntas sem respostas. Talvez nunca cheguemos às reais causas que motivaram essa tragédia sem precedentes, contudo, não podemos deixar de analisar a possibilidade de uma motivação ou influência religiosa como elemento desencadeador desse infeliz episódio.

Veja o vídeo que foi produzido pelo assassino dias antes da tragédia. Perceba que ele dá explicações - aos "irmãos" - sobre os motivos que o levaram "tirar a barba". Isso pode ser mais uma indicação de uma possível ligação com alguma seita Islâmica ou ainda com alguma seita de caráter messiânico/pentecostal. O que fica claro, em nossa opinião,  é que houve sim uma influência religiosa em sua fatídica decisão. Essa possibilidade está sendo praticamente descartada devido às importantes implicações que traria. Particularmente penso o contrário. Essa deveria ser uma importante linha de investigação, pois, às vezes, é necessário "mexer no vespeiro" para eliminar um perigo maior no futuro:


Tenho dito que uma religiosidade sem o elemento da criticidade, emprestado da filosofia, pode virar uma verdadeira arma letal. Assim tem sido ao longo da história.

Concluo com trecho do meu discursos  proferido por acasião da conclusão da graduação em filosofia, na capela da Universidade Católica de Pernambuco:

“Geralmente se diz dos filósofos que são ateus e que a filosofia afasta o homem de Deus. Mas, o papel fundamental da filosofia é buscar e encontrar a verdade, esteja onde estiver. A filosofia não tem fim em si mesma, antes, é um canal de investigação da verdade, de forma que é verdadeira a velha máxima “a filosofia é a mãe de todas as ciências”.  É evidente [...] que nossa religiosidade e até nossa fé devem ter um “parâmetro racional”, sob pena de tomarmos veneno para obedecer ao mandamento de desajustados líderes religiosos, mas não tão desajustados a ponto de ingerirem, eles próprios, o líquido letal [...]. A expressão paulina  nos convida a prestar um culto racional:  “apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso “culto Racional”. A filosofia é, antes, um instrumento a serviço da produção de uma religiosidade sadia”.

quinta-feira, 31 de março de 2011

JAIR BOLSONARO X A CULTURA GAY DE PRETA GIL: DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?


Um dos assuntos mais comentados dessa semana foi a “polêmica” participação do “polêmico” Deputado Federal Jair Bolsonaro no quadro “O povo quer saber”, do programa CQC da Band, que foi ao ar no último dia 28/03/2011.

Por conta das conhecidas e rígidas posições do Deputado em relação ao homossexualismo, que também, pessoalmente, concordo e subscrevo, as perguntas giraram em torno desse assunto. Destacamos algumas delas: “o que você faria se tivesse um filho gay”? “No exército tinha muita viadagem”? “Para o senhor qual o homem mais bonito do Brasil”? “Se te convidarem pra sair num desfile gay você iria”?

Em meio a essas perguntas, propositalmente, o CQC franquiou a palavra à cantora Preta Gil, única famosa, escolhida por razões obvias, a participar da sabatina. Ela mandou a seguinte pergunta:  “Se seu filho se apaixonasse por uma negra o que você faria”? Nesse momento, nitidamente, o deputado se encurva franzindo as sobrancelhas, como quem não entende uma pergunta direito.

Sua resposta a essa pergunta foi completamente infeliz e FORA DE CONTEXTO, deixando claríssimo que realmente não entendeu a capciosa pergunta de Preta Gil. Observe:  

“Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu”.

O próprio apresentador do CQC, o excelente Marcelo Tas, reconheceu, diante da falta de nexo entre a pergunta e a resposta, a eminente possibilidade do Deputado ter se enganado. Veja isso:


 A cantora agora quer processar Bolsonaro por RACISMO. Essa séria acusação de RACISMO (totalmente descabida), entretanto, é apenas um VÉU para encobrir a verdadeira motivação do ataque ao Deputado: ELIMIAR TODO E QUALQUER EMPECILHO ÀS PRETENSÕES DA CAUSA GAY. COMO UM  DESSES EMPECILHOS É O PRÓPRIO DEPUTADO, OS ATIVISTAS E SIMPATIZANTES DESSE MOVIMENTO VIRAM UMA BOA OPORTUNIDADE  PARA RETIRÁ-LO DE CENA.  


Todos sabem que Bolsonaro é um dos principais opositores do estabelecimento da “CULTURA GAY” e da “DITADURA GAY”, da qual a PL 122 é uma das principais armas. Ou seja, os GAY’S querem tirar o Deputado Bolsonaro de circulação para facilitar suas conquistas. Observe:


“Durante o lançamento da 15ª Parada Gay de São Paulo, que ocorreu na noite de quarta-feira (30), Preta desabafou: "Meus últimos dias foram de terror. Fui injustamente agredida por um político que não só me agrediu, mas a todos que são negros, gays ou que são os dois. Eu, no meu caso, sou uma mulher negra, gay e feliz". Conforme:


É fora de qualquer cogitação que o Deputado tenha sido RACISTA. Somente uma postura leviana e tendenciosa e uma mídia completamente parcial e comprometida com a “A CAUSA GAY” poderia entender o contrário.


Para deixar ainda mais evidente essa falácia do suposto racismo, destacamos as duas perguntas imediatamente anteriores à polêmica pergunta da “cantora Gay”. Perceba como o Deputado deixa claro que é ABSOLUTAMENTE CONTRA QUALQUER POSTURA RACISTA: ao ser perguntado por que era “contra as cotas raciais”, o Deputado responde que é contra porque “todos nós somos iguais perante a Lei”. Isso é a maior declaração que uma pessoa pode fazer CONTRA O RACISMO. Novamente ao ser perguntado sobre “quantos chefes negros você já teve”, Bolsonaro deixa ainda mais clara sua postura ANTI-RACISTA. Disse ele: “eu nem conto, não dou bola pra isso”. É uma resposta de quem não vê diferença na cor da pele.


O Deputado Bolsonaro emitiu uma nota de esclarecimento no seu site, que reproduzimos parcialmente:


“A resposta dada deve-se a errado entendimento da pergunta - percebida, equivocadamente, como questionamento a eventual namoro de meu filho com um gay [....]. Todos aqueles que assistam, integralmente, a minha participação no programa, poderão constatar que, em nenhum momento, manifestei qualquer expressão de racismo [...]. O próprio apresentador, Marcelo Tas, ao comentar a entrevista, manifestou-se no sentido de que eu não deveria ter entendido a pergunta, o que realmente aconteceu”. Para ler a nota completa é só acessar: http://www.bolsonaro.com.br/


No vídeo abaixo, falando ao plenário da Câmara dos Deputados, o próprio Bolsonaro explica, de forma clara e convincente, seu equívoco no entendimento da pergunta feita por Preta Gil:


Diante de tudo que foi exposto, queremos deixar claro que não concordamos com todas as posturas do Deputado Bolsonaro, como seu amor e saudade pela ditadura militar, por exemplo. Contudo, não podemos calar diante das injustiças; menos ainda daquelas praticadas sorrateiramente por grupos que querem implantar “UMA CULTURA GAY DA NATURALIDADE” no Brasil e no mundo, subvertendo a verdade em mentira, transformando uma pequena falta de entendimento pontual em uma grande oportunidade para calar as poucas vozes que se levantam contra esse movimento, que conta com a desaprovação total e irrestrita da palavra de Deus.

Concluímos fazendo nossas as palavras do Deputado Bolsonaro, registradas em seu site http://www.bolsonaro.com.br/ :

“Reitero que não sou apologista do homossexualismo, por entender que tal prática não seja motivo de orgulho. Entretanto, não sou homofóbico e respeito as posições de cada um; com relação ao racismo, meus inúmeros amigos e funcionários afrodescendentes podem responder por mim”.

 
De que lado você está? Estou com Bolsonaro e você? Defina-se, deixe sua opinião.

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